Relato 2 - nave mãe - a primeira ...

Vou avançar um pouco no tempo e contar um caso que me aconteceu em 1996. Estava eu trabalhando num curso famoso de inglês de Belo Horizonte e tinha um colega de trabalho que tinha problemas familiares e decidiu morar sozinho. Ele resolveu fazer a inauguração do apartamento dele e me convidou juntamente com outras pessoas. É claro que o apartamento dele estava vazio de móveis e nos sentamos em poucas cadeiras e almofadas. Fiquei de frente para a janela na sala de visitas. Estava um círculo e o tema de discussão levantado por ele próprio, o dono do aparamento, é o tal fim do mundo! Começamos a discutir o tema e eu como sabia de muitas informações, tentei não falar muito e me limitei a ouvir as opiniões. Olho para a janela e vejo uma grande bola branca passando pelo céu e ela ficara parada por um bom tempo.

Ela ficou na janela como se estivesse observando aquele grupo. Para vocês terem uma idéia, o bairro é de classe média com muitos prédios. Na janela da sala de visitas, podíamos avistar grandes prédios ao fundo. Observei aquela nave por um bom tempo - talvez uma meia hora. Ela se movia lentamente da direita para a esquerda e da esquerda para a direita. Me contive ao máximo para não falar com eles, pois, pensei - aquilo pode ser um balão meteorológico - não tinha certeza - já havia visto centenas de discos voadores, mas, nunca uma nave mãe. Para quem não sabe o que é uma nave mãe, é uma nave que carrega "filhotes" (naves menores) para fins de estudo de solo ou de pessoas. Me contive até que não consegui resistir. Fiz a tradicional pergunta: "Vocês acreditam em discos voadores?" Todos olharam para mim e alguns disseram "sim" e outros "não". Aponto para a janela e todos olharam apavorados com a cena. A nave mãe despejara seus filhotes - se não me engano eram seis. As naves começaram a voar de um lado para o outro num espetáculo inesquecível e todos viram sem exceção. Algumas pessoas (na festa deveria ter umas 15) começaram a chorar de medo ou emoção.

Foi uma cena inexplicável para alguns e inesquecível para outros. Eu admirei tal cena como se fosse a única da minha vida ... como se fosse a primeira e última vez que eu poderia ver uma nave mãe. Só sei que estas naves ficaram voando pelo céu por mais de quarenta minutos. Até que elas começaram a subir uma a uma. Logo depois todas desapareceram - tenho notícias que outras pessoas do bairro viram tais naves no mesmo momento que a gente. Isto é bom, pois aquilo não fora uma projeção holográfica. Eram naves verdadeiras que faziam um ballet pelos céus de Belo Horizonte. Tive uma sensação de mestre deles, pois, um amigo meu que estava presente, apontou imediatamente para que eu pudesse dar as explicações necessárias. Todos ficaram em volta de mim e comecei a dar explicações - falava muitas coisas que tenho certeza que vinham do meu inconsciente. Quando dormimos, fazemos grandes viagens e conversamos com seres e outras pessoas vivas ou mortas.

Tenho certeza que muitas coisas que eu sei hoje, foi através das minhas projeções astrais - termo que usamos para a saída do corpo que ocorre todas as noites. Logo após este fato, uma amiga minha começou a ver uma nave na frente do prédio dela. Ela me chamara por volta das 21:00 e fui ver a tal nave ... de fato era. Era uma nave amiga para mostrar a esta minha amiga que discos voadores existem. Ela não acreditava em nada disto. Ela sempre duvidou deste assunto, até que um dia eu disse a ela: "Você vai começar a ver também!" Não sei porque eu disse aquilo ... só sei que uma semana depois ela começou a ver não somente uma, mas, uma série delas. Eles querem aparecer, dar show? Não! Apenas eles se mostram para pessoas que estão necessitadas de ver. Talvez para que elas possam acreditar na existência de extra terrestres. Neste universo tão grande, será que estamos sozinhos? Porque Deus fez este universo tão grande com vida apenas na Terra? Fica esta pergunta no ar.

por Ricardo Esteves